Foram entrevistados mais de 44 mil profissionais em mais de 100 países, incluindo o Brasil, e constatou-se que longas horas de trabalho se tornaram norma para maioria dos colaboradores, que acabam trabalhando pelo menos uma pequena quantidade de horas extras por semana.
A pesquisa revela ainda que 19% dos brasileiros fazem um período de duas a quatro horas extras por semana, 15% trabalham de quatro a seis horas e 14% trabalham de seis a oito horas a mais. Outros 14% estão realizando mais de 15 horas extras por semana que, somadas, geram uma carga superior a uma semana a mais de trabalho no fim do mês (60 horas totais).
Outros resultados da pesquisa revelam que 49% dos brasileiros não têm preferência de dia para fazer horas extras; 11% fazem mais horas extras às sextas-feiras e, dentro desse número, quem trabalha no setor bancário, financeiro e de seguros são os mais impactados. Já a segunda é o dia que quem trabalha com mídia e marketing fica mais tempo no trabalho. Em nível global, das pessoas que trabalham, 38% o fazem além do horário combinado, confirmando que a hora extra virou uma norma mundial.
"Se os trabalhadores são capazes de trabalhar mais perto de casa e realizar um trabalho mais flexível e com opção de ser remoto, eles vão se beneficiar de um trajeto mais curto no final do dia e irão utilizar o seu tempo com mais eficiência e produtividade. Se, ao invés disso, depois de longas horas trabalhando combinado com trajetos cansativos, síndromes como o burnout podem vir à tona”, completa o diretor da Regus Brasil, Otávio Cavalcanti.
FONTE: GLOBO.COM